Jornal Zona Sul Notícias (São Paulo) - Edição: Dez/2009 - Data de Publicação: 14/12/2009
REDUÇÃO
A ORDEM DE COPENHAGUE
REDUÇÃO
A ORDEM DE COPENHAGUE
Não há melhor tema para encerrar esta década, do que o clima do planeta. Líderes de todo o mundo estão reunidos em Copenhague, numa discussão em torno de um novo tratado climático global, com metas de reduzir pela metade as emissões de gases poluentes até o ano de 2050, comparados aos níveis de 1990.
Aos poucos está se formando o consenso de que o clima do planeta deve ser uma preocupação de todos. Por muitos e muitos anos se falou da tragédia do desmatamento na Amazônia, que seguia e segue a níveis alarmantes, enquanto os nossos governantes ficavam e ficam de braços cruzados. O ano de 1990, que as autoridades pegaram como referência do início das grandes mudanças climáticas, também é a referência do tempo em que acordamos para os problemas climáticos do planeta. Foi quando percebemos que não se tratava apenas da Amazônia. O mundo todo está sendo devastado, não só pelo desmatamento, mas também pela caça predatória, pela contaminação da água, pela emissão de gases poluentes e etc.
O aquecimento global tem convencido os mais céticos dos crimes irremediáveis que cometeram contra a natureza por todos esses anos, ignorando todas as previsões que os alertavam sobre os riscos de tais abusos. Previsões antes consideradas sensacionalistas, cada vez mais estão sendo respeitadas.
Mas especialistas prevêem que a temperatura não será a única mudança deste século. Em muitos lugares haverá alterações no ciclo hidrológico (a circulação de água entre o mar, a atmosfera e a superfície da Terra); portanto, nos padrões de chuva, enchentes e seca, no fluxo dos rios e na vegetação. A água irá desaparecer de lugares onde é esperada e necessária e reaparecerá onde é inesperada, ou simplesmente se tornar imprevisível. Como o aquecimento torna a atmosfera mais energética, as taxas de evaporação e formação de nuvens e tempestades deverão aumentar, embora os efeitos dessas mudanças possam variar conforme a localização.
Para que o resultado de tais discussões ganhe forma, é preciso que cada indivíduo tome como desafio pessoal a reversão deste processo; e que os “chefes das famílias” e os “chefes das nações” invistam mais em educação, a única fonte de recurso para se transformar o mundo, em todos os níveis.
Em nome de todas as criaturas e de toda a forma de vida do planeta, que tanto dependem dessas ações humanas, é que reclamamos a reflexão da sociedade sobre o tema, para que nos próximos anos e décadas tenhamos mais o que festejar.
Aos poucos está se formando o consenso de que o clima do planeta deve ser uma preocupação de todos. Por muitos e muitos anos se falou da tragédia do desmatamento na Amazônia, que seguia e segue a níveis alarmantes, enquanto os nossos governantes ficavam e ficam de braços cruzados. O ano de 1990, que as autoridades pegaram como referência do início das grandes mudanças climáticas, também é a referência do tempo em que acordamos para os problemas climáticos do planeta. Foi quando percebemos que não se tratava apenas da Amazônia. O mundo todo está sendo devastado, não só pelo desmatamento, mas também pela caça predatória, pela contaminação da água, pela emissão de gases poluentes e etc.
O aquecimento global tem convencido os mais céticos dos crimes irremediáveis que cometeram contra a natureza por todos esses anos, ignorando todas as previsões que os alertavam sobre os riscos de tais abusos. Previsões antes consideradas sensacionalistas, cada vez mais estão sendo respeitadas.
Mas especialistas prevêem que a temperatura não será a única mudança deste século. Em muitos lugares haverá alterações no ciclo hidrológico (a circulação de água entre o mar, a atmosfera e a superfície da Terra); portanto, nos padrões de chuva, enchentes e seca, no fluxo dos rios e na vegetação. A água irá desaparecer de lugares onde é esperada e necessária e reaparecerá onde é inesperada, ou simplesmente se tornar imprevisível. Como o aquecimento torna a atmosfera mais energética, as taxas de evaporação e formação de nuvens e tempestades deverão aumentar, embora os efeitos dessas mudanças possam variar conforme a localização.
Para que o resultado de tais discussões ganhe forma, é preciso que cada indivíduo tome como desafio pessoal a reversão deste processo; e que os “chefes das famílias” e os “chefes das nações” invistam mais em educação, a única fonte de recurso para se transformar o mundo, em todos os níveis.
Em nome de todas as criaturas e de toda a forma de vida do planeta, que tanto dependem dessas ações humanas, é que reclamamos a reflexão da sociedade sobre o tema, para que nos próximos anos e décadas tenhamos mais o que festejar.
Edmar Eleutério